BarCamp São Paulo: começou

por Alexandre Fugita

barcampsp2007.jpgO BarCamp São Paulo começou com várias discussões. A mais movimentada delas era sobre a web 2.0. Peraí, mas web 2.0 não existe! Estavam presentes vários dos empreendedores da internet brasileira como o Renato Shirakashi do Rec6 e Marco Gomes do boo-box.. Vamos às fotos!

Auditório principal

[Auditório BarCamp]

Quadro das trilhas

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Discussão sobre web 2.0

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OLPC, a vedete do evento

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Clown co.: o YouTube killer

por Alexandre Fugita

Ontem as redes de TV americanas Fox e NBC anunciaram a criação, para este ano, de mais um YouTube killer. Mas segundo o TechCrunch, há um pequeno problema: o serviço não tem nome e a piada interna dentro do GooTube chama essa associação de Clown co. (palhaço, pra quem não sabe). Por causa disso perderam várias oportunidades de divulgação e se demorarem muito para escolher um nome correm o risco do Clown co. tornar-se o apelido oficial do site a ser lançado.

Um pouco de história

Quando o YouTube surgiu todos ficaram maravilhados. Quando o site ficou famoso e os vídeos ilegais fazendo sucesso, as redes de TV ficaram com um pé atrás e preocupadas. Aí o Google comprou e os advogados ficaram atiçados. Alguns fizeram acordos como a BBC e outros processaram como a Viacom. Todas sabem que se não mudarem seu modelo de negócios vão perder dinheiro. Por isso essa idéia do YouTube killer.

Distribuição de conteúdo

Já falei várias vezes no Techbits e volto a repetir. O atual estado da distribuição de conteúdo não é nada favorável ao consumidor. O YouTube é o oposto da TV, por isso seu sucesso. Além disso as restrições são em parte responsável pelo surgimento do mercado paralelo de pirataria e P2P.

As criadoras de conteúdo estão preocupadas. Não sabem que direção tomar. O surgimento da Clown co. pode ser a mudança que todos esperamos. Ou não. O fato de somente duas empresas terem feito acordo para criação deste novo serviço pode ser sinal de problemas. Cadê os outros? Será que cada um vai tentar criar seu próprio YouTube killer? A Viacom já fez das suas, criou um site para assistir aos seus programas e tem acordo com o Joost (ver análise do Joost aqui), este sim um candidato fortíssimo a competidor do YouTube.

Vamos esperar pra ver. E o governo brasileiro ainda insiste em discutir e regulamentar a TV digital… Pra mim é uma tecnologia que quando surgir já estará morta.

Techbits com problemas técnicos (resolvido)

por Alexandre Fugita

[Problemas] Olá! O Techbits ficou fora do ar por três horas hoje devido a problemas técnicos que não descobri os motivos. Ao redor das 13 horas, hora de Brasília, o site começou a ficar lento até o momento que saiu definitivamente do ar perto das 13h45. Todo mundo que tentou acessar deste horário até as 17h15 recebeu a mensagem de Internal Server Error. Sinceramente não sei o que aconteceu. As imagens do site estavam acessíveis, o banco de dados do Techbits idem e sites hospedados na mesma conta do Dreamhost estavam no ar (ex: Cinemalido.com.br). Ou seja, tudo que rodava sob o servidor web de PHP dava esse erro, nesta conta específica do FTP.

Reinstalando o WordPress do zero

Enviei ticket à Dreamhost relatando o problema mas devido à demora na resposta achei melhor encontrar uma solução sozinho. A solução foi transferir o Techbits para outra conta FTP e reinstalar o WordPress do zero. O blog, se estiver com desing diferente, é o resultado da reinstalação. Durante as próximas horas trabalharei para restaurar todas as funcionalidades do Techbits, incluindo as imagens, layout, tags, etc…

[Atualização, 19h10, 22/03/2007] Agora o Techbits voltou ao layout original e toda sua funcionalidade. Ufa! O WordPress ficou na versão antiga mesmo… Creio que o erro foi meu.

Faça Backup

Ainda bem que sou um blogger prevenido e faço backup diário do banco de dados e outras coisas mais necessárias para o Techbits rodar. Felizmente o banco de dados não foi afetado e sim algo relacionado ao motor PHP do sistema. Acho que na minha ânsia de customizar o código do site criei algum loop infinito mortal que travou tudo e causou paralisia do servidor.

O que importa é que o Techbits está de volta e aos poucos retornará com toda a funcionalidade original do site.

Abraços,

Alexandre Fugita

Second Life: prefiro a primeira vida

por Alexandre Fugita

[Second Life] Ontem finalmente entrei na Matrix. Fiquei sabendo que ia ter uma festa dentro do jogo e resolvi dar as caras pra conhecer o ambiente 3D. Interessante e ao mesmo tempo inútil. Não tinha muito o que fazer, só conversar com as pessoas, em sua maioria irresponsiva. Quando cheguei à tal festa, o evento já tinha acabado. No ambiente só 4 pessoas: eu, meu amigo, uma moça vestida de lingerie e outra trocando de roupa e aparência… Ao fundo o som ambiente, muito bom por sinal. Se tem alguma coisa que o Second Life se presta, é como um jukebox de streaming de músicas. Fora isso é só uma curiosidade…

Minhas andanças

Andando pelo ambiente virtual fui parar na ilha Brasil. Na verdade fui teleportado. Taí uma coisa interessante. Nada de transporte público, nada de carros particulares. O melhor de tudo é ser teleportado e aparecer onde você quiser, instantaneamente. Na ilha do nosso país havia um DJ brasileiro que de vez em quando ficava falando alguma coisa em português. No geral tentava animar o pessoal, mas a empolgação dele era bem falsa.

Na praça principal um monte de avatares parados, um olhando para o outro. Será que estavam conversando? Não tive dúvidas, voei (sim, é possível voar) até um daqueles relógios de rua. Fui parar em cima do mesmo e pude apreciar a vista. Interessante é que o relógio era patrocinado por um grande banco privado brasileiro e bem próximo dele havia um comitê político de um dos maiores partidos do Brasil.

Lindens de graça

Linden dólar é o dinheiro do jogo. Tem taxa de conversão com dinheiro real, câmbio flutuante, tudo. Vou até consultar algum blog de finanças pra aprender um pouco mais como investir meus Lindens lá. Como há grande movimentação de dinheiro virtual, muitas empresas abriram filiais dentro do jogo. Só pra você ter uma dimensão da coisa, mais de um milhão e meio de dólares foram gastos no jogo nas últimas 24h no momento que escrevo este post. Onde está o dinheiro, estão as empresas.

Conclusão

Não achei o Second Life muito útil, pelo menos nesta minha primeira andança. Mas uma coisa é certa: é a coisa inútil mais viciante que conheço. Gastei umas duas horas lá, sem fazer nada. O SL serviu muito bem de jukebox e fiquei com a impressão de que é só um IRC mais avançado. Sorte que é preciso de uma máquina relativamente potente para entrar no jogo, se não aquilo daqui a pouco viraria mais um orkut, com todas as suas mazelas. Se for pra escolher prefiro a pílula vermelha[bb]

Leia também:

YouTube Awards: o Oscar 2.0

por Alexandre Fugita

[YouTube Video Awards 2006] Desde ontem o YouTube está promovendo o prêmio YouTube Awards. Os vídeos escolhidos estão divididos em sete categorias, entre eles criatividade, série e humor. As votações seguem o mesmo estilo do hotsite especial do SuperBowl, com rounds que duram uma hora. Pelo que entendi, a cada hora é possível votar de novo dentro da mesma categoria. Por ser um Oscar 2.0, tudo é feito na mesma página, sem necessidade de refresh. Quer assistir ao vídeo? O tubo do YouTube abre com a mágica do ajax. Para votar é só organizar na ordem preferida os vídeos.

Concorrentes

Um dos personagens mais famosos do YouTube, o Matt, aquele que aparece dançando em vários lugares do mundo, está concorrendo ao prêmio de mais criativo. A LonelyGirl, aquela garota aborrescente cheia de problemas com o namorado e os pais, concorre ao prêmio de melhor série. Para os desavisados, a LonelyGirl foi uma jogada publicitária e não uma adolescente real.

Também está presente a impagável série “Will it Blend?” que já destruiu iPods, pilhas, celulares e tudo mais dentro de um aparelho de liquidificador. Sem falar da famosa Terranaomi, aquela cantora que despontou no YouTube, concorrendo a melhor música. Ou ainda o desenho mais interessante de todos, o Kiwi, aquele pássaro que só pra… bom, não vou contar o final.

Sabedoria das Multidões

O mais divertido de tudo isso é a votação pelos usuários, dentro do esperado para um site que segue a proposta colaborativa. O resultado será definido pela sabedoria das multidões. Se tivesse sido assim no Oscar de verdade, o filme “Os Infiltrados” não teria ganho o prêmio máximo da Academia. A participação do usuário na criação de conteúdo está mudando muitas coisas. O Oscar que se cuide!

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