Por isso não uso o Internet Explorer

por Alexandre Fugita

[IE] Nessa semana tivemos a correção mensal de segurança da Microsoft. Isso foi na terça, dia 12. Dois dias depois, na quinta, a Secunia divulgou a descoberta de uma falha extremamente crítica que afeta o Internet Explorer (IE). Novidade… Muitos conhecidos comentam comigo que o computador deles está estranho. Geralmente é aí que eu pergunto: qual programa você usa para navegar na web? Adivinha? Ganha um doce quem descobrir

Qual o problema do Internet Explorer? (*)

Há alguns anos, quando o IE ganhou a primeira guerra dos browsers, o seu desenvolvimento parou. Lançaram a última versão há 5 anos. Falhas e mais falhas foram descobertas mas nem todas foram corrigidas. Com sorte, as que são sanadas ficam até 30 dias em aberto (as vezes mais). Isso é tempo suficiente para crackers explorarem o problema e invadir computadores espalhados pela internet. Fora isso, muitas pessoas não atualizam o Windows quando a Microsoft divulga as correções, aumentando assim o tempo de exposição a uma vulnerabilidade. O IE 7 está para sair. Talvez melhore a situação. Mas tenho minhas dúvidas.

O Firefox também possui falhas

É verdade. Dias atrás as manchetes davam conta de que acharam 682 problemas no Firefox. Um robô analisou o código do software e encontrou essa quantidade de falhas. A comunidade (preste atenção, são seres humanos) open source analisou os problemas apontados e descobriu que efetivamente apenas 2 ou 3 talvez sejam reais.
(*) além de ser lento e não seguir as regras da w3c?

Zune: iPod killer a rede social da música

por Alexandre Fugita

[Zune] De tempos em tempos surge um iPod killer (matador do iPod). Chegou a vez da Microsoft com o Zune. E não é que eles acertaram a mão? O diferencial do produto é a possibilidade de interação entre usuários através de uma rede sem fio. É a nova revolução da música digital. O produto estará a venda para as festas de fim de ano e virá em três cores.

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O MySpace é uma rede social que funciona, entre outras, como forma de compartilhar músicas de bandas desconhecidas. O sucesso do mundo virtual foi transportado para o mundo real com o Zune. Através de uma rede wi-fi será possível enviar músicas a seus amigos. Essas músicas poderão ser ouvidas (pelo receptor) por até 3 dias ou no máximo 3 vezes, o que vier primeiro. O objetivo é vender mais músicas. A possibilidade da degustação antes da compra pode fazer as vendas de músicas digitais crescerem. É a rede social dos players de música. Tacada de mestre.

Zune e sua loja

[Zune e suas cores] Da mesma forma que a Apple, a Microsoft lançará junto ao Zune sua própria loja de músicas. Essa integração é uma das explicações para o grande sucesso do iPod. A outra explicação é a interface fácil de usar e o design simples e bonito. O desing do Zune é razoável. Só espero que não seja complicado de usar como a Microsoft adora fazer.

Na blogosfera:

  • Digital Drops: Conheça o Microsoft Zune
  • NsT: Player digital Zune, da Microsoft, chega para concorrer com iPod.
  • Anderaos Wireless: Anti-iPod da Microsoft é finalmente apresentado
  • Garota sem fio: Zune chega para arrebentar
  • Meio-Bit: Lançado o Microsoft Zune – com vídeos da interface
  • Techcrunch: Ok, Here’s What Apple Announced Today

Eu curti. E você?

por Alexandre Fugita

[Eu curti] Venho acompanhando há algum tempo o site que, parece, tornará-se o Digg brasileiro. O Eu Curti é uma rede social colaborativa de notícias. Exatamente o mesmo conceito que tenho do Digg, com a vantagem de ser em português. São sites que na essência dão o “controle editorial” aos usuários ao permitir que enviem notícias (publicadas em outros sites), votem nelas (a favor ou contra) e, se a multidão achar relevante, promover para a página principal.

Explicando melhor: há um algoritimo que mede a intensidade de interesse por determinada notícia de acordo com os votos recebidos e a votação geral do site. Esse algoritimo promove notícias para a página principal ou as mantém no ostracismo. Os desejos da multidão é que decidem.

O efeito digg

Os sites e blogs escritos em inglês podem sofrer do efeito digg (o novo efeito slashdot). Isso significa que seus posts ganharam a simpatia da multidão e foram parar na página principal. Ou seja, o site foi digged. O fluxo de leitores dispara a níveis astronômicos e, de tantos acessos simultâneos o site pode sair do ar. Quase que um ataque de negação de serviço (DDoS), mas gerado por sucesso de um post e não por hackers.

O Eu Curti cresceu bastante de movimento nos últimos dias, após publicação de uma matéria no IDGNow. Está ganhando massa crítica com mais notícias sendo postadas e mais pessoas votando. Em breve deve surgir o efeito eu curti. E os sites que sairem do ar poderão dizer: fui curtido.

Concorrentes

Na onda da web 2.0 brasileira existem vários serviços similares ao Eu Curti. Quem deu a dica foi o Diogo Azevedo, em uma ótima análise publicada em seu blog recentemente. Entre os concorrentes temos o Ouvi Dizer, o LinkK, o rec6 e o Overmundo. Este último é voltado para cultura, ou seja, explora um nicho bem específico e já é bastante conhecido pelos internautas. Dos outros três, o rec6 é o que tem a interface mais com cara de web 2.0. Os três aparentemente não têm o mesmo número de usuários que o Eu Curti, mas estão em busca por um lugar ao Sol.

Cauda Longa da notícia

Temos um agregador (Eu Curti), uma rede social colaborativa e uma infinidade de blogs e sites na disputa pela atenção do leitor. Um blog de nicho consegue através do Eu Curti atingir um público muito maior, demonstrando que há demanda para qualquer conteúdo. Não importa qual site que você está lendo e sim se o conteúdo é relevante para seus interesses. Essa é a Cauda Longa da notícia.

A nova tacada da Apple

por Alexandre Fugita

[Apple] [Atualizado, pequenas alterações] Foi-se o tempo em que a Apple era uma simples fabricante de computadores pessoais. Agora ela é uma distribuidora de arquivos digitais. Com DRM, claro. A grande tacada da Apple foi integrar a oportunidade de vender o player mais cobiçado de todos (iPod) com sua loja de músicas, seriados e agora filmes e jogos.

Loja de filmes

Como previam os rumores a Apple lançou sua loja de filmes (iTunes Movie Store). Por enquanto só de distribuidoras ligadas à Disney: Pixar, Touchstone, Miramax e a própria Disney. Já está disponível para o mercado americano e chega em 2007 para o resto do mundo, o que não deve incluir o Brasil.

Na sua apresentação Steve Jobs finalmente revelou o esperado mídia center da Apple (iTV, nome provisório). Tem novidades interessante, mas os concorrentes já haviam feito isso no começo do ano na CES 2006. Será lançado em 2007.

O menor mp3 player do mundo

[Shuffle Invisa] Também foi lançado pela Apple o que eles chamaram de menor tocador de mp3 do mundo (foto ao lado, novo iPod Shuffle), com um oito centímetros cúbicos de volume, 12 horas de autonomia, 1 GB de capacidade e feito de alumínio. No passado piadas circularam pela internet pois cada vez mais o iPod ficava menor. E ficou.

Outros iPods também foram lançados e o iTunes, software bastante utilizado para tocar mp3 nos computadores e gerenciar o iPod, foi atualizado para a versão 7 para incluir as novidades.

DRM, o inimigo

Já falei sobre isso diversas vezes. O DRM é o inimigo. Por mais que seja cool comprar na Apple, todos os filmes e músicas vendidos têm DRM embutido. Ou seja, você terá que usar produtos deles para assistir/ ouvir. O mesmo é válido para qualquer outro concorrente, incluindo o recém-lançado Amazon Unbox. Claro, sempre existe um jeitinho

Na blogosfera:

A Síndrome do Boeing

por Alexandre Fugita

[wtc, 11/9] Os negócios não podem parar. O mundo é 24/7. Imagine agora o pior dos cenários para uma organização: um Boeing cai sobre sua infra-estrutura de TI. O que acontece? A empresa pára? Deixa de existir? Não. Precisa estar preparada para reagir imediatamente e voltar a operar em pouquíssimo tempo. Algumas horas, no máximo. Esse cenário de um avião caindo sobre um prédio ficou conhecido como a síndrome do Boeing e deve fazer parte dos planos de recuperação de desastres (disaster recovery plan DRP) das empresas.

História

Hoje faz 5 anos do ataque terrorista mais impactante de todos os tempos. Naquele 11 de setembro empresas literalmente evaporaram. Colaboradores mortos, infra-estrutura destruída. Nada disso impediu que algumas organizações voltassem a operar poucas horas após os prédios terem caído. O caso mais grave envolveu um banco de investimentos de títulos do governo americano que teve cerca de 70% de seus funcionários mortos (658 no total). Voltou a operar 2 dias depois.

Fornecedores de hardware e serviços também foram testados. Reza a lenda que a Dell enviou imediatamente 5000 computadores à região do ataque para suprir a demanda de seus clientes. Conta-se também que a IBM, menos de uma hora após o primeiro avião bater em uma das torres, já oferecia instalações temporárias a seus clientes em uma cidade vizinha a Nova York.

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