Pagar não rima com cavar

por Alexandre Fugita

[Digg vs Netscape]Definitivamente as redes sociais estão na moda. Aqui no Brasil temos o orkut no qual não ter um perfil significa praticamente não existir. Nos EUA temos o MySpace que começa a provocar discussões em torno da privacidade e acesso a menores de idade. Mas será que a única forma de rede social que existe é essa, na qual as pessoas se expõe para se relacionar? Felizmente a resposta é não!

Um dos fenômenos mais interessantes das redes sociais está na área de mídia e se chama Digg. É um site que mistura colaboração, rede social, bookmarking e notícias. Como conseqüência torna-se uma fonte de informações quentíssimas. Não é exagero dizer que mudou os hábitos da web.

Cadê os editores?

Na verdade o Digg não produz seu próprio conteúdo. Sua página principal exibe resumos de matérias publicadas em sites por toda a internet. A grande novidade é a ausência de editores internos. Tudo depende dos usuários. Todos possuem poder de voto (a favor ou contra) e todos podem postar notícias. As mais relevantes, de acordo com a multidão, saem na página principal. Essa é a essência de uma rede social colaborativa.

Digg vs Netscape

O sucesso do Digg é tão grande que recentemente surgiu um clone . Estamos falando da Netscape, que já foi um browser de sucesso e hoje cria polêmica oferecendo dinheiro para os melhores usuários do Digg.

Na essência o pensamento da Netscape é o seguinte: há um grupo de usuários que são os mais ativos do Digg. Por que não recompensá-los financeiramente para postar no Netscape ao invés de no Digg?

A questão é complexa mas parece consenso geral que o pagamento de pessoas para postar no site seria algo como voltar ao tradicional pequeno grupo de editores que definem os assuntos importantes. Aquela história de feedback de uma comunidade que se auto regula, acaba. E tudo volta a ser como era antes.

Firefox: 200 milhões de downloads = 600 mil usuários?

por Alexandre Fugita

[Firefox]Eu gostaria de saber quais são as fontes de informação dos jornalistas. O Estadão publicou que o navegador da web Firefox atingiu 200 milhões de downloads. A informação está correta. Mas afirma também que o número de usuários é de cerca de 600 mil. Alguma coisa está errada neste número. Significa então que, em média, cada usuário fez 333 downloads do programa? O blog da fundação Mozilla, o mesmo usado como base da notícia do Estadão, não informa o número de usuários. Apenas faz uma ressalva, logo no início, dizendo que são 200 milhões de downloads e um número indefinido de usuários.

O número mágico “600 mil” aparece nos comentários, ou seja, uma dedução de algum leitor com queda por estatísticas. Vamos fazer as contas. Sabemos que a fatia de mercado do Firefox é de aproximadamente 13% dos internautas (eu incluso). Se o Firefox é usado por cerca de 600 mil pessoas, então a internet deve ter no máximo 5 milhões de usuários. Estamos falando de 2006? A conta não fecha. Bom, não há qualquer rigor estatístico nesta minha conclusão, mas pode apostar: ninguém sabe ao certo quantos são os usuários do Firefox. Afinal 13% de mercado não significa necessariamente 13% de usuários, e sim a fatia de páginas vistas com o navegador. Só não tenho dúvidas de que esse número é maior do que 600 mil.

Mais um na multidão

por Alexandre Fugita

[multidão] Olá! Eu não sei como começar. Nunca escrevi um blog. Jamais mexi em um template. Nem sabia o que era PHP. Mas após trocar idéias com algumas pessoas fiquei com essa vontade de escrever sobre tecnologia. WordPress, hospedagem, registro de domínio… Fui descobrindo aos poucos. Agora até tenho uma noção de PHP!

Escrevi o primeiro post. Submeti à avaliação de uma amiga jornalista. “Muito grande! Dê um toque mais pessoal!”, sugeriu. “Isso parece texto de jornal!”, finalizou! Hehe! Valiosas dicas! Era isso que eu precisava! Mas mesmo assim eu não sei por onde começar. Por isso resolvi escrever esse texto. O pontapé inicial, o quebra-gelo, a grande estréia… O resto é conseqüência!

Alexandre Fugita, que pretende escrever sobre tecnologia.

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