Sistema de armazenamento em papel: sério mesmo?

por Alexandre Fugita

[RVD, crédito Arab News] Na semana passada vimos a notícia de que um estudante indiano desenvolveu uma nova forma de armazenar informações em papel. Diz ser possível guardar até 450 GB em um disco RVD (não, nada a ver com aquela banda mexicana). A tecnologia disponível hoje permite a um DVD armazenar 4.7 GB por camada. Os novos formatos, HD-DVD e o Blu-Ray, armazenam 15 GB e 25 GB por camada respectivamente. Ou seja, esse tipo de armazenagem em papel deve ser a nova mina de ouro. Mas será isso mesmo possível?

Matemágica

O ArsTechnica fez as contas e parece que não bate. Vou aqui refazer tais contas usando o formato de papel A4, considerando toda a superfície disponível, ou seja, incluindo as margens de uma impressão normal. Há dois fatores limitantes a se considerar: a qualidade da impressão e a resolução que o scanner consegue capturar.

Uma multi-funcional como a HP PSC 1315 possui resolução máxima de impressão de 1200 x 1200 dpi. Isso dá um quadrado com 1 milhão e 440 mil pontos. Vamos supor que seja possível imprimir em 256 cores (profundidade de 8 bits). Então cada ponto representará 1 byte. Em uma polegada quadrada teremos então 1 milhão e 440 mil bytes o que dá aproximadamente 1,37 megabyte. Uma folha A4 tem 210 mm x 297 mm, o que dá 96,67 polegadas quadradas, de acordo com a calculadora do Google. Então em uma página A4 temos quase 133 MB.

Com sorte o scanner conseguirá distinguir claramente as 256 cores, a impressão estará ok, e as imperfeições do papel pouco afetarão. Aplicando um algoritmo de correção de erros aqueles 133 MB viram 100MB. Daí para 450 GB é um salto enorme (4608 vezes). Nem as melhores tecnologias de compressão de dados conseguem tal proeza. Segundo o criador do RVD há todo um algoritmo de inclusão de figuras geométricas nas imagens o que permite esse desempenho excepcional.

O fim das mídias físicas

Ok, vamos supor que essa descoberta seja realmente verdade. Vem a pergunta: qual a razão de se investir em um novo formato de mídia física se a tão anunciada guerra HD-DVD vs. Blu-Ray sequer empolga e como já afirmou Bill Gates, são as duas últimas mídias físicas a existir? Dizem por aí que uma imagem vale mil palavras. Mas pelo jeito não vale uma centena de megabytes…

Comentários do Facebook
24 comentários
  1. Alexandre, um exercício: daqui uns cinco anos, está você em sua casa e resolve assistir ao último filme do Spielberg. o que faz? acessa sua loja online preferida, compra ou aluga o vídeo, e começa o download. já é tarde, e você vai dormir, deixando o computador baixando o filme para assistir mais tarde.

    onde é que o computador vai guardar esse filme? no HD? em um cartão Flash? na memória? quem sabe, até, em um HD-DVD ou Blu-Ray? seja lá onde for, imagino que será em alguma forma de “mídia física”.

    ademais, os servidores onde estão guardados esses dados, será que não precisarão de um array interminável de HDs? os backups, podemos imaginar, serão feitos em discos óticos como um HD-DVD, ou então em fitas magnéticas. todas elas “mídias físicas”.

    deu pra pegar o espírito da coisa, né? como eu vivo dizendo, devagar com o andor dessa mania de querer matar tecnologias. a utilização de “mídias físicas” como maneira de distribuir entretenimento pode estar com os dias contados, mas os dados continuam precisando ser armazenados fisicamente, portanto a necessidade de novas tecnologias nesta área continuará existindo.

  2. Imagine uma empresa que precise fazer backups diariamente, pode mandar “imprimir” o backup, (assumindo que tenha os 440G).

    Eu mesmo seria um adepto dessa técnologia (acabei de perder 100G de dados).

  3. Olá Solon!

    Vc tem razão. Eu e essa mania maluca de querer matar tecnologias. Preciso parar com isso. Hehe!

    Eu também imagino que os dados terão que ser armazenados em algum lugar, um HD ou flash, sei lá. O que eu venho falando é sobre o fim dessas mídias de distribuição de conteúdo como vc mesmo aponta no seu comentário. Por enquanto eu nunca disse: o fim do HD!

    Até!

  4. Olá Rodrigo!

    Ia ser o backup mais fácil. Mandar imprimir 450 GB e guardar no arquivo, torcendo para que as traças não ataquem.

    Até!

  5. Alexandre, Tendo um sistema de backup barato como este (descontando o valor do software, que acho que o algoritimo será caro), eu faria o beackup pelomenos 1x por mes.

    Agora imagina que legal, comprar essas revistas em bancas com jogos, que vc escaneia uma pagina e pronto, está lá o jogo completo.

  6. Olá Rodrigo!

    É… o problema é que eu acho que essa tecnologia não funciona… tá muito bom pra ser verdade. Só se for derivado de um daqueles códigos gráficos 2D com um monte de quadradinhos (que eu não sei o nome, mas vem em encomendas internacionais da Fedex, por exemplo)… Mas ainda assim são quadradinhos relativamente grandes para que um scanner consiga ler.

  7. Acho que vc esta falando do PDF417 certo ?
    http://www.scb.com.br/secundarias/tiposdecodigos.htm

    Tambem acho absurdo os 450G, mas se for possivel, ficaria muito feliz :D

  8. Ah, e o legal, vc poderia salvar o backup como uma imagem de alta resolução :D

  9. Esse mesmo! Pensei que viveria sem saber o nome deste tipo de código de barras, hehehe!

    Qto ao papel-memória, vai ver que, por ser um estudante, conseguiu criar o melhor método para colar na prova colocando 450 GB em uma única folha, o suficiente pra responder qualquer questão!

  10. Solon: Você “baixa” algum vídeo que assiste pelo YouTube? Internamente o browser guarda ele no cache, mas é fato que com o tempo a necessidade de uma memória “permanente” está diminuindo. Com o aumento da velocidade das conexões logo logo o YouTube vai estar aumentando a qualidade de seus filmes e assistiremos tudo por streaming. A tendencia é tudo ir para a rede, inclusive as aplicações, e no futuro não precisaremos baixar nem instalar nada. E a memória cache poderá ser solid state, seja Flash ou mesmo RAM. Sim, os provedores de conteúdo provavelmente vão continuar a ter um monte de HDs em seus servidores, mas do lado de quem consome acho que o disco não dura mais tanto tempo assim, muito menos a mídia física removível, já que já é comum usar emails ou drives virtuais para transferir arquivos de um computador a outro.

  11. MARCO: tecnicamente, sim, eu baixo os vídeos do YouTube. o sistema de funcionamento desses players Flash, assim como Quicktime, faz com que ele baixe o arquivo inteiro para o HD (não no cache do browser, mas em um diretório de arquivos temporários) ao invés de um “streaming” que fique à mercê da sua velocidade de conexão.

    além disso, eu conheço um MONTE de gente que baixa vídeos do YouTube para assistir em seus iPods. até porque, se é algo que você realmente gosta, não é uma boa idéia ficar à mercê de o YouTube resolver tirar o vídeo do ar por alguma razão.

    quanto ao futuro: um filme de duas horas em resolução de 1080p ocupa entre 8 GB e 10 GB. eu, atualmente, tenho uma coleção de DVDs com cerca de 100 títulos. se fosse imaginar a mesma coisa com filmes de alta resolução, precisaria de cerca de 1TB de espaço, apenas para a minha videoteca. some a isso algumas centenas de GB de MP3, jogos, sistema operacional, aplicativos e outras cositas mais, e a idéia de precisar de 2 TB de armazenamento não me parece tão ridícula.

    por fim, é preciso pensar em fazer um backup seguro disso. o que significa pelo menos mais 2 TB de dados que possam ser facilmente acessíveis, mas cujo armazenamento possa estar protegido de um incêndio, inundação por causa de furacão ou coisa parecida.

    acho que você, como eu, não imagina computadores com terabytes de memória flash ou ram num futuro muito próximo.

    quanto a jogar tudo na rede, eu sou extremamente cético sobre essa idéia. primeiro porque não vejo o acesso à rede ser algo que funcione 24/7 sem soluços num futuro muito próximo (e não ia ser legal seu computador não servir para nada toda vez que perde a conexão porque alguém fez uma cagada no seu provedor, ou porque um idiota bateu o carro num poste da sua rua, derrubando todos os cabos). segundo, porque significa confiar toda a sua vida digital a uma empresa, em algum lugar do mundo, que sempre pode ser secretamente intimada pelo governo a tornar públicos os seus dados e coisas do tipo. e principalmente porque para que certas coisas como um sistema operacional funcionem de maneira satisfatória, é preciso velocidades muito, mas MUITO maiores do que o que temos hoje em dia.

    mas imaginemos que, sim, nossos computadores terão virado apenas terminais num futuro próximo, e tudo que temos estará hospedado na rede, de maneira remota. sejamos otimistas, e vamos imaginar que, em média, cada usuário precise de 1TB de espaço, mais 1TB para backup. atualmente, temos 1 bilhão de usuários de internet no mundo, o que resultaria numa necessidade de espaço de mais de 2 bilhões de terabytes (ou mais de 2 zettabytes, se não me engano).

    que seriam armazenados aonde, mesmo? ah, sim, numa “mídia física”, seja ela qual for. não interessa se está no meu computador ou em um servidor da Google, o meu dado estará armazenado em um HD ou coisa semelhante.

    em suma, mesmo que eu terceirize o armazenamento dos meus dados, ele continuará sendo feito em uma “mídia física”. portanto, esta continua existindo do mesmo jeito, só mudando de lugar.

  12. Mesmo que a quantidade armazenada não seja o absurdo que estão comentando já acho a idéia excelente. Quanto ao “Fim do HD” e a mudança de tudo para a rede ainda acho que é uma coisa distante, já a substituição do HDs magnéticos por outros formatos como memória flash pode estar bem mais próxima.

  13. Marco,

    Bom, eu vi que vc possui uma visão parecida com a minha sobre esse assunto, mas talvez exagerada de acordo com o Solon. Li alguns posts seus no seu blog e isso fica claro.

    Eu nunca me preocupei em baixar os vídeos do YouTube para o meu computador. Prefiro a facilidade de assistir por streaming (pseudo de acordo com o Solon). Talvez estejamos caminhando novamente para o thin client no usuário final…

    Concordo com vc que a tendência é tudo (ou quase tudo) ir para a rede. Sou adepto disso.

  14. “tecnicamente, sim, eu baixo os vídeos do YouTube. o sistema de funcionamento …. …… em um diretório de arquivos temporários) ao invés de um “streaming” que fique à mercê da sua velocidade de conexão.”

    Diretório de arquivos temporários = cache, seja “do browser” ou “do player”. Se sua definição é diferente é outra história. Eu argumento em cima da minha definição.

    Mas seja lá o que esses “arquivos temporários” forem, o fato é que eles não são armazenados permanentemente na sua máquina, e este é o ponto.

    Vídeos do YouTube tocam enquanto são baixados, e isso é sinonimo de streaming. Todo streaming armazena o arquivo temporariamente.

    “é preciso pensar em fazer um backup seguro disso”

    Serviços de backup pela Internet já existem há um bom tempo. Penso que serão o padrão no futuro. Além de teoricamente protegidos, podem ser acessados de qualquer lugar.

    “acho que você, como eu, não imagina computadores com terabytes de memória flash ou ram num futuro muito próximo.”

    Não mesmo, mas imagino que igualmente não haverá necessidade de tanta memória num futuro próximo, por isso será possível a máquinas clientes retrocederem um pouquinho para adotar o solid state como padrão. Claro que depois o solid state continuará naturalmente crescendo, mesmo que seja para poder abrigar “caches maiores”.

    “não vejo o acesso à rede ser algo que funcione 24/7 sem soluços num futuro muito próximo”

    O Windows funciona com soluços. Hoje bem menos, mas até o Windows 98 era uma piada de mal gosto que todo mundo conhece, e mesmo assim as pessoas conviviam com aqueles travamentos em nome de ter uma ferramenta que mesmo assim era útil.

    Mas por incrível que pareça o quente da Web 2.0 é justamente ter suas aplicações e dados acessíveis por muito mais tempo do que você tem hoje.

    Quanto tempo você passa longe do seu computador?

    Você vai a casa de um amigo por exemplo, e gostaria de acessar determinado documento que estava editando quando estava em casa. Se você não se obrigar ao hábito de atualizar constantemente -e levar consigo- um pendrive, simplesmente vai ter que esperar voltar para casa pra poder acessar novamente o arquivo.

    Com a Web 2.0 basta o computador do seu amigo ter acesso a Internet. O arquivo e o aplicativo que o edita estão online.

    Isso será também o fim do “monopólio natural” no mundo da informática, pois as pessoas não se sentirão obrigadas a ter Word em suas máquinas. Se seu amigo não tiver Word, nem mesmo o pendrive resolve. Já na Web 2.0 você não precisa instalar nada. Todo mundo já tem todos os softwares que existem “pré-instalados”. Basta acessar o aplicativo online.

    “porque um idiota bateu o carro num poste da sua rua, derrubando todos os cabos”

    Se isso acontecer, a luz também vai cair, e se você for extraordinariamente precavido talvez seu nobreak aguente umas horinhas.

    “significa confiar toda a sua vida digital a uma empresa”

    Você faz as aplicações que rodam no seu computador? Os softwares da Microsoft cheios de brechas que por muitas vezes possibilitam até que alguem invada seu computador e apague ou leia tudo não impedem as pessoas de os utilizarem regularmente. O fato é que entre usar software desktop, estando também conectado na Internet ou não (virus que apagavam arquivos sempre existiram mesmo antes da Internet), e usar software online, não tem tanta diferença assim em relação a segurança. E as pessoas certamente usam as coisas quando percebem as vantagens, mesmo que hajam riscos para os dados. O Windows é prova disso.

    “não interessa se está no meu computador ou em um servidor da Google, o meu dado estará armazenado em um HD ou coisa semelhante.”

    Sim, e eu disse isso no meu post anterior. Me referi especificamente ao lado cliente.

  15. Solon,

    Pelo visto a nova tendência do YouTube será baixar vídeos para o dispositivo móvel. Tanto que o próprio YouTube declarou recentemente que pretende colocar um software oficial para isso…

    A quantidade de informação que armazenamos cresce exponecialmente. O meu antigüíssimo MSX tinha só 64KB de RAM… o meu Palm TX tem 128 MB, ou seja, 2048 vezes a mais… 2TB acho que é o suficiente para o fim de semana, hehehehe! Vamos chegar um dia ao gogol (10^100) e vamos passar desse número com certeza muito rapidamente.

    A internet pra mim atualmente é um serviço como o fornecimento de água ou luz: essencial e básico. As falhas estão diminuido e, mesmo mantendo meus arquivos Word lá no Google Docs, nunca tive problemas para acessá-los, ou pelo menos, se houve falhas na internet, isso nunca afetou as minhas atividades normais de forma drástica. Lembro de uma época que havia racionamento de água em SP. Agora isso é passado (se bem que depende da chuva). Antes a internet era um lixo: discada, linhas ruins, caríssima, por hora. Hoje já é quase uma commoditie. Dá pra contar com ela boa parte do tempo.

    Concordo que a velocidade ainda deixa a desejar. Um OS precisa de muito mais throughput do que a rede comercial oferece hoje pelos preços que pagamos. É muito provável que isso mude rapidamente no futuro.

    Tá, concordo novamente que um HD ou uma mídia física que o substitua sempre existirá. Eu não acho que o substituto será o HD-DVD ou o Blu-Ray mesmo pq o custo de armazenamento por GB nestas mídias é mais cara do que num HD.

  16. Olá Perry!

    Bom, eu não aposto muito na memória flash ainda pois ela tem um problema que é o desgaste. Tá certo que precisamos reescrever umas 100 mil vezes para estragar aquele byte, mas parece que isso não é tão difícil assim.

    O Windows Mobile 5 adotou a memória flash para armazenamento temporário e os usuários começaram a reclamar da velocidade. A Microsoft soltou nota explicando que, devido a essa característica desgate da memória flash eles implementaram algo que, ao invés de sobrescrever os dados antigos, usava uma parte nova da memória para gravar aquele setor. Assim conseguiam usar toda a extensão da memória quase que por igual evitando desgaste precoce do endereçamento mais baixo (será que alguém entendeu o que acabo de explicar? hehe!)

    até!

  17. ALEXANDRE: “Tá, concordo novamente que um HD ou uma mídia física que o substitua sempre existirá. Eu não acho que o substituto será o HD-DVD ou o Blu-Ray mesmo pq o custo de armazenamento por GB nestas mídias é mais cara do que num HD.”

    não acho que o HD-DVD ou Blu-Ray venham a ser uma substituição do HD, mas sim do DVD. a questão é a seguinte: você começa a comprar vídeos pela rede e, eventualmente, chega a 100 vídeos. cada um com uma média de 10 GB, temos 1 TB de vídeo. só que o seu HD (flash, magnético ou o raio que o parta) tem “apenas” 800GB de espaço.

    você pode comprar outro HD, claro. mas há um limite de HDs que sua máquina suporta, e parece um gasto desnecessário de energia, se você vai utilizá-lo apenas para guardar dados que não precisam estar sempre à mão. qual a melhor solução? ou um HD portátil que funcione como PVP, tipo um iPod, ou então guardá-lo em alguma mídia que guarde a informação sem precisar de energia, como um HD-DVD ou Blu-Ray (ou o que vier depois).

    o próprio DVD, hoje em dia, é utilizado largamente para fazer backup de dados por ser barato, ter acesso dinâmico (ao contrário das fitas) e ter um espaço razoável para armazenamento.

    sim, é possível que a coisa evolua a um ponto em que seja possível acessar esses dados dinamicamente e na mesma velocidade pela própria internet, e torne-se viável ter tudo isso armazenado remotamente. mas ainda assim, acho que estes servidores terão muito uso para mídias como discos óticos para fazer backup de uma série de dados que não precisam estar guardados em HDs ou coisa semelhante.

  18. MARCO: “Se sua definição é diferente é outra história. Eu argumento em cima da minha definição.”

    você espera que eu discuta alguma coisa com você depois deste comentário? heh.

  19. […] IBM, Sony, DVD, SDTV, Divx, CD, HD-DVD e Blu-Ray, aplicativos e sistemas operacionais “desktop”, jornais, televisão, rádio, a lista é longa. O exagero pode chegar ao ponto de prever a morte da mídia física, muito embora seja óbvio que a computação como a conhecemos não possa existir sem a utlização (em quantidades cada vez maiores) de alguma forma de mídia física. […]

  20. 20. Douglas Fernandes disse em 14 dez 2006 - 16:11

    Pegando um gancho no cometário de Alexandre Fujita, referente a resolução do scanner, fiz uns cálculos e vejam:

    Tamanho de uma folha A4 = 8,5 x 11 polegadas
    resolução do scanner = 1200 x 10200 = 13200
    Total de pontos possíveis de serem lidos = 134.640.000,00 Pontos
    Na hipótese de cada objeto tenha 3 x 3 = 9 pontos ( sem considerar cores )
    Total de figuras = ( pontos lidos / 9 ) = 14.960.000,00
    Dígito = 1 byte = 8 bits de 0 e 1
    Valores possíveis num byte = 255

    Possibilidades:

    Base de 1 bit antes = 2
    Base de 1 bit depois = 3
    1 byte antes (na base 2) = 255
    1 byte depois (na base 3) = 3280

    Total de Figuras / 8 = 1.870.000,00 bytes = 1.826,17 Megabytes
    Em poucos palavras: 1 folha a4 é possível ler apenas 1 MB.
    Não sei se estou correto, mas foi isso que entendi.

  21. Olá Douglas!

    Bom, legal que alguém se prontificou a fazer uns cálculos! Mas vc cometeu um pequeno engano na resolução do scanner. Ao invés de multiplicar os pontos vc somou e por isso deu aquele resultado extremamente baixo de 1 MB por folha… Fora isso acho que está tudo certo. Mas eu não tive “coragem” de refazer os cálculos para ver qto ia dar segundo o seu raciocínio matemático. Até!

  22. 22. Pingo disse em 5 jan 2007 - 01:50

    OK, agora que estamos tão avançados na tecnologia, tudo digital, vamos voltar ao tempo do epa onde se furava os cartões , talvez eu pinte a parede da minha sala com o backup de alguns incontáveis gigas que não precisarei mais pois estarão na rede voando por aí. Dou-lhe uma, dou-lhe duas, quem quer comprar a idéia. Hahaha.

  23. Olá Pingo!

    Hehehehehe! Foi ótimo o seu comentário! Onde eu assino? hehehe!

  24. 24. TheAnswer disse em 6 ago 2024 - 16:01

    Lendo isso alguns anos depois, que loucura a mente da época.

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