A Microsoft, o Google e os nomes
Talvez seja só eu, mas a nomenclatura de serviços na web está me deixando confuso. Não estou falando dos nomes esquisitos da chamada web 2.0. Estes, depois do estranhamento inicial, soam familiares. O que me preocupa é como as gigantes usam seus nomes. Tanto a Microsoft quanto a Google apresentam inconsistências. Quem perde é o consumidor. Enquanto uma peca pelos nomes longos e complicados, a outra peca por traduzir os nomes reduzindo o impacto da marca. Qual será a melhor equação?
Microsoft
Cada vez que a Microsoft cria um novo serviço, lança um nome mais comprido, principalmente em sua estratégia voltada para a internet. Há coisas que ganham o sufixo Live. Outras o nome MSN. Algumas ganham os dois como o MSN Hotmail Live. Essa confusão de nomes faz com que eu nunca entenda nada do que está acontecendo com os produtos web da gigante de Redmond. Por exemplo, a busca da Microsoft é MSN Search ou Live Search? Ou MSN Live Search?
Talvez seja falta de costume pois praticamente não uso qualquer produto online com a grife MS. Ontem lançaram um tal de Office Live Workspace. Até onde me lembro, já existia algum Live Office, mas que de online não tinha nada. Agora acrescentaram o Workspace que significa armazenamento de arquivos online, colaboração e sincronia para trabalhos em equipe, mais ou menos como fazemos no Google Apps. No press-release do lançamento citam duas linhas de serviços: Live e OnLine. Opa, OnLine? Mais um sufixo?
A nomenclatura dos serviços da Google são um pouco mais simples. Docs, para textos. Spreadsheets para planilhas. Calendar para uma agenda. Reader para o RSS. Isso se você mora em um país que fala inglês. Para outros países como o Brasil os mesmos produtos ganham nomes locais traduzidos. Ok, fica simples de entender e os nacionalistas adoram. Mas a consistência da marca se perde. Quando cito o Google Docs, prefiro chamá-lo pelo nome original do que o traduzido para o português. O Calendar é Agenda no Brasil e Kalender na Alemanha.
Para a gigante de Montain View seria melhor manter um nome só para seu produto, qualquer que seja o país. Neste caso a recomendação é seguir o exemplo da Microsoft. O Word da não se chama Palavra aqui no Brasil e nem Wort na Alemanha. É só tomar o cuidado para não colocar dezenas de prefixos…
Bom, esclarecendo a sua “pequena dúvida”, o nome correto é Live Search somente, o e-mail se chama Windows Live Hotmail. O nome “MSN” dos serviços foram trocados pelo “Windows Live” (com exceção da busca, que é somente Live Search). Não me pergunte o porquê… :P
MSN Spaces = Windows Live Spaces, MSN Messenger = Windows Live Messenger, MSN Search = Live Search, efim.
Concordo com você, a Microsoft tem nomes grandes e não gosto que traduzam nomes originais de serviços. A Microsoft também faz isso, mas em partes (vide Live Search Products = Live Procura de Produtos, Windows Live Photo Gallery = Galeria de Fotos do Windows Live e Windows Live OneCare Family Safety = Segurança Familiar do Windows Live OneCare).
Ufa!
Não acho que a tradução dos nomes dos serviços pelo Google seja uma ‘inconsistência’. Para grande parte dos internautas mundiais, que não falam inglês, é melhor que traduza para sua língua natal.
Já o problema da Microsoft é outro: o branding online dela é uma ZORRA. Se lembra de quando foi Start.com? Ou quando migrou tudo para MSN? Depois não entendem porque ninguém consegue lembrar o nome dos serviços online da Microsoft. Mas enquanto não mexer *a sério* nas receitas do Microsoft Office, eles não vão ligar muito para isso mesmo.
Eu ainda prefiro a forma Google de nomear à forma Microsoft de nomear produtos. Muito mais simples.
A Microsoft, o Google e os nomes – Techbits…
Talvez seja só eu , mas a nomenclatura de serviços na web está me deixando confuso. Não estou falando dos nomes esquisitos da chamada web 2.0. Estes, depois do estranhamento inicial, soam familiares. O que me preocupa é como as gigantes usam seus …
Willian,
Valeu pelos esclarecimentos. Mas cá entre nós, que é complicado entender, é! Prefiro muito mais um nome simples do que um monte de palavras juntas que eu nunca lembro quais são…
Cesar,
Bom, concordo com você, que a maioria das pessoas não entende inglês. Mas por exemplo, o Windows sempre é Windows em qualquer país e é uma palavra em inglês e também uma marca. Forte, aliás. Acho que nomes sem tradução fortaleceriam a marca. Talvez a solução seja mesmo adotar nomes esquisitrz da web 2.0.
Thássius,
Idem!
Abraços a vcs!
Acho interessante o modo como o goggle trata suas ferramentas…na verdade penso que não será perdida consistência da marca pois o mais importante para o google hoje não é se vc vai pronunciar corretamente os nomes da ferramenta…mas sim se vc esta usando….
abraço..e parabens pela materia
Opa Alexandre,
Então, acredito que realmente tantos nomes fazem uma certa confusão… eu me assusto por exemplo com as versões e nomes que a Sun dá para suas tecnologias… sem falar nas siglas, que são tantas que seria preciso uma semana para decorar todas e seu significado… certas coisas fazem praticamente a mesma coisa, com nomes diferentes… a versão Java mesmo é uma coisa estranha, da versão 1.4 pulou para a 5.0 e agora 6.0 (detalhe que a 1.4 é chamada de Java 2, ou J2SE, J2ME, J2EE… e por ai vai)… em resumo é uma grande doideira mesmo… várias pessoas jogam a culpa no setor de marketing das empresas… esses saltos de versões e nomes para dar e vender deve ter lá seu significado (para os publicitários é claro *rs)! ainda me lembro da época em que os programas eram mais ou menos assim: ICQ 1.0, Winzip 1.4, Winamo 1.6 *rs, tempos bons… abração.
Elias,
Ah, sim, o mais importante é as pessoas usarem. Mas e na hora de vc falar por seu amigo como se chama aquela ferramenta que vc usa… de repente ele conhece pelo outro nome e vcs no final “não se entendem”…
Tiago,
Pois é, nomes e versões. Acho que é preciso consistência para fazer uma marca forte. Eu nem faço idéia o que cada sigla da Sun significa exatamente… Ah, e eu lembro dessa época dos bons tempos também.
Abraços a vcs!