Don’t be fooled by computer vendors

por Marco Arribas

[Tradução para português aqui]

[I am a PC] I’ve been asked several times by my friends which processor is better: Sempron, Athlon, Pentium, Celeron, etc. Indeed, a multitude of options is available these days: processor (CPU) clock (processor frequency or speed), L1 and L2 cache, dual core as well as Hyper-Threading technology. This is further complicated by the fact that the user also has to choose RAM size and hard disk capacity. Being the triad processor, memory and hard drive the basic things to take into account when buying a new computer, I’ll briefly explain them in order to help the average user to decide and not to be fooled by vendors, whose only purpose is to sell the most expensive system.

The memory

Firstly, memory or RAM (Random Access Memory) is the memory used when the computer is on and it’s measured in megabytes (MB) or gigabytes (1 GB is basically 1000 MB). If you’re the kind of user that likes to run a lot of programs and is not willing to close your browser to either open a word processor or scan a picture, you need more RAM. Plus, if you want to leave your computer on for several hours or don’t turn it off at all (like me), you also need more RAM1.

The reason that you need more memory is not that you would not be able to run your applications, but the performance of your system will be impaired by the fact that your operating system will have to ‘page’ the extra data. Paging is the process by which, due to the lack of physical RAM, the operating system has to write the extra information on the hard drive. The movement of a hard drive head to read and write data is measured in thousandths of a second, while in the case of RAM, it’s performed in billionths of a second. That’s a factor of a million! Thus, if you’re planning to buy a computer with 256 MB, forget it; the performance of your system will be severely compromised, even with the fastest processor on the market. The minimum for Windows XP is 512 MB, but I would recommend 768 MB. Unless you’re a hardcore gamer or like virtual trips with Google Earth, 1 GB and over won’t necessarily improve the performance.

The processor

Things get a little bit more complicated regarding processors, because of the fact that there are lots of them on the market, although they’re manufactured either by Intel or AMD. First check the frequency of the processor, which is measured in gigahertz (GHz – billions of ‘pulses’ per second). You’d think that the higher, the better; however this is not always true. In fact, you also have to check the cache memory (L2 cache, specifically). Cache memory is a very fast type of RAM that is embedded in the processor and it’s useful when the application requires a set of instructions to be repeated. Instead of requesting them from the RAM, it reads from the cache. For instance, Intel Pentium D processors are faster than Celeron D processors, considering that Pentium has L2 cache around 1000 KB, whereas Celeron has 256 or 512 KB, even though running basically at the same frequency. This is also the case of laptop processors: despite the fact that their clock speed is usually lower in order to save energy, they have a larger L2 cache.

As I’ve mentioned above, computer “brain” choice is a hard issue. Newer processors are released every month or so. A new wave of CPUs is now on the market: dual core processors. They feature the same structure of the single core processors (clock speed, cache memory), but they possess two units (CPUs) on the same chip. Obviously, this doesn’t make your computer run twice as fast, but their efficiency is considerably augmented, along with their prices. Additionally, there is Intel’s Hyper-Threading technology (HT Technology; not AMD’s Hyper-Transport technology) that works by making more efficient use of idle clock cycles, processing more than one thread (or piece of the same application) at the same time.

The hard disk

Finally, the hard disk capacity depends on what you want to save in computer. I’d recommend a faster hard disk (SATA – Serial ATA; virtually all desktop systems use this technology nowadays) and a large hard disk cache memory (8 MB or 16 MB). Generally, 60 GB is more than enough to install every software you need plus 10 GB of songs, that is, approximately 7 days of non-stop music. Of course, 80 GB or more sounds better, especially if you’d like to have lots of movies in you hard disk and you’re not willing to search for them in some CD or DVD spindle. Nevertheless, this problem can be circumvented by purchasing an external USB (and slower) hard drive with 160GB or more.

Conclusion

I hope this article would have answered some questions for the non-experienced user without being too technical, although you might come up with other questions. That’s it. Post your comments!

1. To check how much memory you have, press CTRL+ALT+DEL and click on the performance tab. In ‘Physical Memory’ you can verify the ‘Total’ memory in kilobytes (KB – 1000 KB is approximately 1 MB) in your system. Also, in the performance tab check ‘PF Usage’, that is the memory that is being used at any given time.

A nova tacada da Apple

por Alexandre Fugita

[Apple] [Atualizado, pequenas alterações] Foi-se o tempo em que a Apple era uma simples fabricante de computadores pessoais. Agora ela é uma distribuidora de arquivos digitais. Com DRM, claro. A grande tacada da Apple foi integrar a oportunidade de vender o player mais cobiçado de todos (iPod) com sua loja de músicas, seriados e agora filmes e jogos.

Loja de filmes

Como previam os rumores a Apple lançou sua loja de filmes (iTunes Movie Store). Por enquanto só de distribuidoras ligadas à Disney: Pixar, Touchstone, Miramax e a própria Disney. Já está disponível para o mercado americano e chega em 2007 para o resto do mundo, o que não deve incluir o Brasil.

Na sua apresentação Steve Jobs finalmente revelou o esperado mídia center da Apple (iTV, nome provisório). Tem novidades interessante, mas os concorrentes já haviam feito isso no começo do ano na CES 2006. Será lançado em 2007.

O menor mp3 player do mundo

[Shuffle Invisa] Também foi lançado pela Apple o que eles chamaram de menor tocador de mp3 do mundo (foto ao lado, novo iPod Shuffle), com um oito centímetros cúbicos de volume, 12 horas de autonomia, 1 GB de capacidade e feito de alumínio. No passado piadas circularam pela internet pois cada vez mais o iPod ficava menor. E ficou.

Outros iPods também foram lançados e o iTunes, software bastante utilizado para tocar mp3 nos computadores e gerenciar o iPod, foi atualizado para a versão 7 para incluir as novidades.

DRM, o inimigo

Já falei sobre isso diversas vezes. O DRM é o inimigo. Por mais que seja cool comprar na Apple, todos os filmes e músicas vendidos têm DRM embutido. Ou seja, você terá que usar produtos deles para assistir/ ouvir. O mesmo é válido para qualquer outro concorrente, incluindo o recém-lançado Amazon Unbox. Claro, sempre existe um jeitinho

Na blogosfera:

A Síndrome do Boeing

por Alexandre Fugita

[wtc, 11/9] Os negócios não podem parar. O mundo é 24/7. Imagine agora o pior dos cenários para uma organização: um Boeing cai sobre sua infra-estrutura de TI. O que acontece? A empresa pára? Deixa de existir? Não. Precisa estar preparada para reagir imediatamente e voltar a operar em pouquíssimo tempo. Algumas horas, no máximo. Esse cenário de um avião caindo sobre um prédio ficou conhecido como a síndrome do Boeing e deve fazer parte dos planos de recuperação de desastres (disaster recovery plan DRP) das empresas.

História

Hoje faz 5 anos do ataque terrorista mais impactante de todos os tempos. Naquele 11 de setembro empresas literalmente evaporaram. Colaboradores mortos, infra-estrutura destruída. Nada disso impediu que algumas organizações voltassem a operar poucas horas após os prédios terem caído. O caso mais grave envolveu um banco de investimentos de títulos do governo americano que teve cerca de 70% de seus funcionários mortos (658 no total). Voltou a operar 2 dias depois.

Fornecedores de hardware e serviços também foram testados. Reza a lenda que a Dell enviou imediatamente 5000 computadores à região do ataque para suprir a demanda de seus clientes. Conta-se também que a IBM, menos de uma hora após o primeiro avião bater em uma das torres, já oferecia instalações temporárias a seus clientes em uma cidade vizinha a Nova York.

Microsoft: segurança não é assim, tão importante…

por Alexandre Fugita

[Microsoft] Nos dias de hoje navegar pela web com segurança é importante. Por isso toda segunda terça-feira de cada mês temos o “patch tuesday“, dia em que a Microsoft libera as correções de segurança para falhas descobertas no mês anterior… Por um lado isso é bom: nos mantém satisfeitos já que mostram preocupação com o nosso Windows XP. Tem também o lado ruim: demoram até 30 dias para corrigir uma falha conhecida. Mas quando se trata de sanar problemas envolvendo direitos autorais, a resposta chega mais rápida e fora da programação normal de correções.

DRM é dinheiro

Na semana passada três dias após a divulgação de que alguém burlou o sistema de DRM do Windows Media, a Microsoft divulgou uma correção para o problema. Isso foi 10 vezes mais rápido que o tempo máximo do processo normal. O motivo principal para tamanha agilidade chama-se dinheiro. Nada mais natural. Protegendo o DRM garante-se que as gravadoras parceiras da Microsoft não percam vendas e lucros.

Muitas empresas não gostam de soltar correções de bugs de seus softwares pois pode ser encarado como uma admissão de que o produto que vendem possui problemas. Disso a Microsoft está livre. Falhas em seus softwares são corrigidas, mas não na freqüência ideal. Ou seja, a segurança dos usuários, que não é assim tão importante, fica para o próximo patch tuesday (*).

(*) que ocorrerá na próxima terça, 12/09.

Blogs: O quinto poder

por Alexandre Fugita

[Xô Sarney] Os últimos dias foram agitados na blogosfera brasileira. A multidão se uniu para protestar contra o que está sendo chamado de censura. Tem um senador da república que, achando-se o coroné de seu Estado, mandou fechar um blog que falava mal dele. E tem uma empresinha que ganhou um processo contra um dos blogs interessantes do Brasil.

Xô Sarney

O blog da jornalista Alcinéa Cavalcante foi tirado do ar pelo UOL após decisão da justiça a favor de um senador. Horas depois já estava on-line de novo, agora hospedado no exterior.

Imprensa Marrom

Em 2004 um leitor anônimo postou um comentário no blog Imprensa Marrom, desfavorável a uma empresinha. O site foi processado, saiu do ar, voltou sem o comentário, e agora pode ter que pagar uma indenização.

A multidão

Político que é político não sabe o que é a internet. Acha que tudo não passa de uma série de tubos. Na verdade a sabedoria das multidões mostra que não adianta processar blogs por aí para melhorar a reputação. Dizem que a imprensa é o quarto poder. A blogosfera está se tornando o quinto.

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