9 agosto 2007
por Alexandre Fugita
O último painel do dia, sobre as conseqüências da internet para o mercado publicitário foi o mais agitado. A discussão ficou quente entre Luis Grottera, presidente da TBWA Brasil e Suzana Apelbaum, sócia da Hello, agência especializada em internet e também com passagem pela África e Click.
É possível perceber claramente que Grottera é conservador, estilo antigo e a Suzana mais antenada nas novas tecnologias. Em uma discussão que perguntava se o comercial de 30 segundos da TV estaria com os dias contados, Groterra defendeu que uma campanha na TV gera recall (lembrança por parte dos consumidores) ao redor de 20 a 30%. Então se você investir 10 milhões de reais, 8 milhões foram jogados fora, mas 2 milhões aproveitados. E, segundo ele, essa é uma boa média. Ainda segundo o Grottera, vale mais investir na TV do que na internet, mídia que ficará cara tanto quanto a TV daqui alguns anos.
Peraí… acho que ele não leu a Cauda Longa. Peraí… 8 milhões jogados fora e somente 2 aproveitados? Peraí… Claro, já entendi. Ele está defendendo o seu peixe.
Já a Suzana Apelbaum defendeu a internet. Não sei como não saiu uma briga mais feia, hehe! Na internet é possível direcionar totalmente os esforços publicitários. Cem mil reais investidos no Google dão retorno de porcentagem muito maior. Não há desperdício com o ruído como o fato dos consumidores zapearem entre os canais.
Anúncios como o vencedor do Gran Prix Cyber em Cannes, o comercial da Dove, em vídeo, mas jamais exibido na TV, é algo a ser estudado. O vencedor da categoria Cyber (internet) foi um filme! Viral está na moda. Comercial na TV está acabado.
Assim como a Márion Strecker do UOL, aparentemente o Grottera não agradou com esse discurso retrógado para uma platéia selecionadíssima de CIOs, CEOs, empresários e tudo mais. Muitos que conversei acharam que a vitória do debate foi da Suzana. Ponto para a nova mídia que é a internet.
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9 agosto 2007
por Alexandre Fugita
Um dos grandes problemas do live-blogging é a duração das baterias. Não dá pra cobrir um evento sem precisar ligar o notebook nas tomadas. No auditório do Digital Age, não há tomadas aparentes em qualquer lugar. Mas blogger que é blogueiro precisa de energia. Procuramos e achamos um lugar escondido com uma tomada disponível. Pluguei minha extensão e cada um colocou seu carregador. Pronto, habemos eletricidade.
Mashup de tomadas
Blogueiros no Digital Age : da esquerda para direita: Marco Gomes, Manoel Netto e Alexandre Fugita. Crédito da foto: Manoel Netto
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9 agosto 2007
por Alexandre Fugita
A apresentação do John Battelle foi feita via satélite. Pra quem esperava vê-lo ao vivo no palco e que até trouxe o livro A Busca para uma dedicatória, acabou decepcionado como eu. Mas a palestra compensou a ausência ilustre. Simpático, Battelle começou apresentando sua vida prévia no mundo da tecnologia até chegar aos dias de hoje com a criação da Federated Media.
Como era esperado vários assuntos relacionados à web 2.0 foram discutidos como a web como plataforma, a participação do público na interação dos serviços e a busca como parte central da internet. Falou da economia da conversação e exemplos de seu livro.
The rise of web as platform
- baseado em comunicações baratas e software de uso em massa
- permite muita interação e empresas enxutas e inovadoras
- arquitetura da participação
- comércio baseado em conversações
Na verdade a apresentação foi relativamente superficial, pelo menos para os leitores do Techbits. A idéia é passar os conceitos para o público que atendeu ao evento, constituído por empresários e diretores de grandes empresas. Acho que faltou aprofundar no conceito de base de dados das intenções que é uma das bases do livro A Busca.
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9 agosto 2007
por Alexandre Fugita
Estou aqui no Digital Age 2.0, juntamente com o Marco Gomes do boo-box e o Manoel Netto do Tecnocracia. Já assistimos à palestra Martin Lindstrom, sobre Contextual Branding. Coisas interessantes foram discutidas como a decadência da mídia conhecida como televisão. Foi mostrado um vídeo que se espalhou de forma viral pela internet e uma boa parte da audiência tinha visto on-line. Depois perguntando quem se lembrava de pelo menos 3 comerciais visto na TV (sim, aquela caixa com uma frente de vidro na sala de estar), quase ninguém se manifestou. Sinal dos tempos.
8 agosto 2007
por Alexandre Fugita
Quando uma empresa possui um site na web – todas deveriam ter – precisa tomar alguns cuidados básicos para não ficar parecendo erro de amadoras. O pior é que isso acontece freqüentemente e com sites e empresas grandes. Primeiro muitos sites não funcionam direito com o navegador Firefox. Atenção! O Firefox é usado por cerca de 20% dos usuários web. E são os 20% mais influentes, que consomem mais, ou seja, o filé dos clientes web. Isso é apenas um exemplo. Veja outros abaixo de coisas recentes:
Speedy vs. Blogspot.com
Por algum motivo desconhecido todo mundo que usa internet banda larga através do Speedy da Telefónica não consegue acessar qualquer blog hospedado no blogspot.com, do Google. Não creio que seja mais um bloqueio judicial estilo CicaTube e sim um problema técnico que dura vários dias e tem deixado muitos blogueiros irados. A Ceila Santos foi uma das primeiras a falar sobre isso e dá prosseguimento ao assunto não resolvido aqui e aqui. Alguns vão apelar à Anatel e exigir o dinheiro de volta do Speedy.
Leia mais:
Estadao.com.br, com e sem www
Não tenho mais como provar, mas desde a mudança visual do site do Estadão, quem acessasse www.estadao.com.br veria uma página totalmente diferente de estadao.com.br. Isso durou vários dias, pedi a outras pessoas para testarem de seus locais de acesso à internet pois poderia ser um problema estranho da minha conexão. Não, o site do jornal sem o www caía na versão antiga em uma edição no meio dos jogos do Pan, com notícias de medalhas, essas coisas. E o mesmo site com www apontava para a versão correta e com novo visual das páginas.
obs: na verdade muitos sites da web não funcionam direito sem o www. Incrível pois isso é uma coisa tão simples de configurar…
Home do IDGNow
O IDGNow! é uma das poucas leituras de tecnologia que faço fora do mundo da blogosfera. O problema é que meses atrás, a home deles era acessível pelo endereço idgnow.uol.com.br/home, que foi desativada. Mas neste lugar permanece um diretório vazio, sem nada. No meu bookmark ainda está apontando para esse lugar vazio. Sorte deles que leio via RSS, apesar de não gostar do feed incompleto.