Quem anunciaria no Twitter?
Bom, nos últimos dias vi alguns textos em blogs discutindo possíveis modelos de negócios para o Twitter. Como muitas startups, o Twitter surgiu, cresceu como uma febre e todos começaram a questionar como eles vão ganhar dinheiro. É um problema clássico, já enfrentado por gigantes como o YouTube.
Duas propostas me chamaram a atenção, uma delas dizia que ninguém se incomodaria com um anúncio perdido a cada 100 mensagens vistas na plataforma web. A discussão caía no problema de que a maioria dos usuários do Twitter acessa o serviço via API, através de IMs (Gtalk deve ser o mais usado) ou plugins do Firefox como o TwitterFox . Sim, isso seria um problema, mas possivelmente o serviço atingiria uma massa crítica de anúncios para pelo menos ganhar uns trocados.
A outra solução seria cobrar de usuários que quisessem um serviço Premium enquanto a maior parte da base continuaria não pagando nada, aquele esquema conhecido como Freemium. Os usuários pagantes teriam serviços adicionais além de garantia de uptime altíssima, ou seja, serviço no ar 99,9999999 e lá vai noves porcento… Claro, quanto mais noves, mais caro é manter a infra, algo logarítimico, imagino…
Daí fiquei pensando em quem se interessaria por anunciar no Twitter. Um dos grandes interessados, a meu ver, seriam as operadoras e/ ou fabricantes de celular. Como assim? Já vi mais de uma pessoa interessada em comprar um celular (ou smartphone) capaz de acessar a internet só para twittar. Parece exagero?
O Twitter só faz esse sucesso pois oferece possibilidade de ser usado de forma móvel facilmente. Concorrentes como o Pownce só adotaram essa possibilidade recentemente e aquele nacional, o Gozub, não tem essa funcionalidade. Parte da graça de twittar é fazê-lo de qualquer lugar e não apenas do seu computador no trabalho ou em casa.
Na época de ouro do orkut aqui no Brasil vi casos similares de pessoas comprando um PC, endividando-se no limite, apenas para poder gerenciar o perfil no orkut de casa. Ou seja, a realidade de mais e mais pessoas entrarem no mundo da internet móvel só por causa do Twitter não é tão viajante assim. E levam de brinde várias outros serviços on-line.
Tenho acompanhado muita startups com o nicho agregado ao “Mobile World”.
Toda dia surge uma nova empresa Web Mobile. Muitos dos serviços que publico possuem seções para celular e CIA.
As estatísticas de conversão de publicidade para celular já mostram que esse crescimento promete!
“Assim caminha a humanidade”
Abraços!
Ainda não vi um serviço de envio de mensagens para o twitter via sms, apenas de recepção delas. Seria um bom atrativo para as operadoras de celular, que poderiam patrocinar o serviço visando a receita com o aumento de mensagens, mesmo nos casos de celular sem acesso decente à internet.
Mas o que eu mais gostei do post foi saber do Twitterfox, que eu testei e me permitiu usar o serviço no trabalho.
Enio,
Existem centenas de clientes para Twitter:
http://twitter.pbwiki.com/Apps
Eu utilizo o Twitux.
Fugita,
Eu não sei quantos acessam via site ou por clientes, mas a possibilidade mais viável é ganhar com propaganda textual, assim como o Gmail. Não acredito no modelo de uma propaganda a cada x mensagens. Muitos migrariam para outra plataforma que não tivesse este incômodo, ou pelo menos que tivesse publicidade a cada X+1 mensagens. Publicidade invasiva é caixão e vela preta, pelo menos para os mais antenados em tecnologia (usuários do Twitter).
a idéia do Dave Winer me parece fazer bem mais sentido, pelo menos num primeiro momento: distribuição de aplicativos.
Fugita-san
Posso dizer que o Twitter roubou do Google Reader como “maior utilidade do meu smartphone” (obviamente, tirando as ligações, claro).
Mas se você utilizou ele hoje, vai reparar que Deus e o mundo estão reclamando porque o Twitter resolveu colocar “dicas” de como usar o twitter a cada X mensagens. Imagine se fossem propagandas.
[…] Fugita questiona por outro lado: Quem anunciaria no Twitter? Como fazer com este anúncio apareça seja em que local que o usuário […]
Incrível solução, eu nunca havia chegado à essa conclusão… Eu mesmo passei a gastar muito mais dinheiro depois que passei a tuitar do celular, e olha que eu nem uso SMS, tuito via Web mesmo já que minha operadora (Claro, cof cof) nojenta não me deixa enviar SMS pra Inglaterra (onde fica a central telefonica do Twtter).
Realmente um modelo de negócios voltado a tuiteiros seria genial, só espero que os miguxos não invadam.
Fugita, o Manoel Netto anuncia no Twitter:
http://twitter.com/becher
Fala Fugita,
Foi bom vc ter entrado nesse aspecto.
Acho que chegou a hora realmente na qual o Twitter deva pensar em como capitalizar seu serviço.
Um hype ( não momentâneo ) que ja domina boa parte dos heavy users da web aqui no Brasil.
Parabens pelo post!
Indiquei em meu twitter!
[ ]’s
Pretndo começar a usar as opções de acesso à web do meu smartphone e o twitter não será a única, mas uma das mais utilizada.
Talvez aquelsa “tips” que aparecem em algumas mensagens sejam prévias de anúncios
Ah, com certeza o twitter taí pra ficar.
E agora com a compra do Jaikoo pela Google, posso garantir que logo logo eles criam uma forma de ganhar dinheiro com issso.
Abraços
Parece que descobriram a mina:
http://blogs.20minutos.es/amorin/post/2007/12/07/telefainica-se-alaaa-con-twitter-niaao-moda-la-red
Eu criei um aplicativo para captura e publicação das atualizações do Twitter. Vejam matéria completa sobre o sistema em http://www.link.estadao.com.br/index.cfm?id_conteudo=13211
[…] Se gerenciado da forma correta um acordo entre o sms2blog e as operadoras seria vantajoso para ambas as partes e para os novos usuários do microblog. Só para refrescar a memória, certa vez defendi que um modelo de negócios atrelado ao Twitter deveria passar pelas operadoras de celular. […]
[…] Se gerenciado da forma correta um acordo entre o sms2blog e as operadoras seria vantajoso para ambas as partes e para os novos usuários do microblog. Só para refrescar a memória, certa vez defendi que um modelo de negócios atrelado ao Twitter deveria passar pelas operadoras de celular. […]
oi quero fazer um twittr como faço?